Nelson Mandela - o "Madiba" |
Ontem,
05 de dezembro, completou um ano do falecimento do líder político da África do
Sul e um dos principais nomes mundiais da luta contra a opressão racial.
Falamos de Nelson Mandela, o “Madiba”.
O
“Madiba”, como era chamado por ser nome de seu clã, juntamente com Francisco
Cândido Xavier, Madre Teresa de Calcutá, Allan Kardec, entre outros, foram – e
continuam sendo – indivíduos que tornaram sofrimentos humanos como misérias,
violências, decepções, dores físicas, perda de seres amados, mais leves,
através de ações positivas baseadas no amor e na caridade.
Disse
Jesus de Nazaré: “Vinde a mim, todos vós
que estais aflitos e sobrecarregados, que Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o
meu jugo e aprendei comigo que sou brando e humilde de coração e achareis
repouso para vossas almas, pois é suave o meu jugo e leve o meu fardo”.
(Mateus, 11:28 a 30)
Na
questão 625 de “O Livro dos Espíritos” Allan Kardec indaga da plêiade de
Espíritos superiores “qual o tipo mais perfeito que Deus tem oferecido ao
homem, para lhe servir de guia e modelo”, tendo eles respondido: “Jesus”.
Esclareceu,
então, Allan Kardec: “Para o homem, Jesus constitui o tipo da perfeição moral a
que a humanidade pode aspirar na Terra”.
Como
seu viu, os Espíritos superiores não excluíram a possibilidade de que
pudéssemos aspirar à perfeição moral do Mestre Nazareno. E podemos observar tal
fato com clareza quando nos deparamos com os exemplos de vida oferecidos por
Nelson Mandela, Chico Xavier, Madre Teresa, entre tantos outros.
Suas
lutas trouxeram consolação na fé no futuro e confiança na Justiça de Deus, que
o Cristo veio ensinar aos homens.
Jesus,
no entanto, colocou apenas uma condição para que o indivíduo fatigado fosse
aliviado. Essa condição está na lei ensinada por Ele. Como refere Kardec em “O
Evangelho Segundo o Espiritismo”, “seu jugo é a observância dessa lei; mas esse
jugo é leve e a lei é suave, pois que apenas impõe, como dever, o amor e a
caridade”.
Sigamos
os exemplos de vida deixados por estas criaturas que se assemelharam ao Mestre
Jesus com suas obras de amor ao próximo e de caridade, visto que, assim, suave
será o nosso jugo e leve o nosso fardo.
“Em
toda estrada vicejam alfombras de sorrisos e chovem lágrimas de aflição, mas o
amor, com o Cristo Jesus, recupera a poesia perdida ao longo de nosso caminho,
pois só ele transforma o miasma em perfume, o incêndio em luz, o espinho em
flor, o deserto em jardim e a queda em ascensão”. Espírito Manuel Quintão.
(Referências: Allan Kardec. O Evangelho Segundo o Espiritismo.
FEB Editora. Capítulo 6. Itens 01 e 02. Allan Kardec. O Livro dos Espíritos.
FEB Editora. Questão 625. Chico
Xavier e Waldo Viera por Espíritos diversos. O Espírito da Verdade. FEB
Editora. p. 81-83)
José
Artur M. Maruri dos Santos
Colaborador
da União Espírita Bageense
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josearturmaruri@hotmail.com
*Coluna publicada pelo Jornal Minuano, em Bagé/RS, que circulou entre os dias 06 e 07 de dezembro de 2014 e que também pode ser acompanhada pelo jornalminuano.com.br.