sexta-feira, 20 de maio de 2016

MODOS DE COMUNICAÇÃO – PSICOGRAFIA ESPÍRITA


Dando continuidade ao estudo dos diferentes modos de comunicação espírita, ocupar-nos-emos, nessa semana, da escrita. A este modo de comunicação Allan Kardec designou o nome de psicografia.
            
Bastante difundido, atualmente, o modo de comunicação supracitado encontra destaque pelas inúmeras obras espíritas que ocupam as prateleiras das mais renomadas bibliotecas de todo o Brasil. Entre outros, pode-se citar, como expoentes, os médiuns Francisco Cândido Xavier e Divaldo Franco.
            
Allan Kardec, na obra Revista Espírita, leciona: “Para se comunicarem pela escrita, os Espíritos empregam, como intermediários, certas pessoas, dotadas da faculdade de escrever sob a influência da força oculta que as dirige e que obedecem a um poder evidentemente fora de seu controle, já que não podem parar nem prosseguir à vontade e, no mais das vezes, não tem consciência do que escrevem. (...) É a psicografia direta”.
            
Existe, também, ainda que hoje esteja em desuso, a escrita obtida pela imposição das mãos sobre um objeto disposto de modo conveniente e munido de um lápis. Em outras épocas os objetos mais utilizados eram as pranchetas e as cestas. Trata-se da psicografia indireta.
            
É importante dizer, também, que as comunicações obtidas através da psicografia são mais ou menos extensas, conforme o grau da faculdade mediadora. Alguns médiuns não obtêm senão palavras ou frases completas. Outros desenvolvem dissertações inteiras sobre assuntos propostos ou tratados espontaneamente pelos Espíritos.
            
Por outro lado, o Mestre Lionês destaca: “Sob a mão da mesma pessoa, a escrita muda, em geral, de maneira completa, com a inteligência oculta que se manifesta, e o mesmo tipo de letra se reproduz cada vez que a mesma inteligência se manifesta”.
            
Quanto a isso, vale ressaltar a obra “As Mães de Chico Xavier” que recentemente migrou para o cinema, reproduzindo a imensa obra de caridade do médium mineiro através do alento oferecido às mamães por suas cartas psicografadas.

(Referências: Allan Kardec. Revista Espírita. Janeiro de 1858. FEB Editora. p. 31-33).

           
José Artur M. Maruri dos Santos
Colaborador da União Espírita Bageense

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