Em épocas como a que vivemos é muito
importante que as sementes luminosas do Consolador Prometido, do Evangelho
redivivo pelo Espiritismo, cheguem aos corações humanos onde quer que eles
estejam.
Assim, com vistas ao compromisso
assumido de divulgar o Espiritismo atingimos a quinquagésima coluna veiculada
por este respeitável periódico na edição de hoje.
E coube a ela chegar até os leitores
neste dia que é dedicado aos pais.
Que tarefa enobrecedora e, ao mesmo
tempo, desafiante essa de ser pai no seio da Terra.
Certo é que quando o Espírito retoma
a jornada terrena reencarnando, depara-se com inúmeros desafios, e os primeiros
irmãos que, sendo merecedor, ele enxerga, são os pais.
O compromisso com a paternidade,
assim como o da maternidade, é assumido muito antes de estarmos na Terra.
Comprometemos-nos com a educação destes irmãos reencarnantes com as bases
fincadas no amor. E se assim não se sucede, restarão apenas os débitos que mais
cedo ou mais tarde advirão com os seus devidos juros.
É importante referir que a tarefa de
educar deve estar calcada na cooperação mútua, entre professor e aluno.
Uma disciplina excessiva será caminho
de violência.
Uma curiosidade construtiva auxiliará
no aprendizado, no entanto, uma indagação ociosa, gerará uma dúvida enfermiça.
O egoísmo é gerador de temor e
insegurança, em contrapartida, o evangelho no coração é fonte de coragem na
consciência.
A educação real não recompensa e nem
castiga, porque a lição inicial do instrutor envolve em si mesma a
responsabilidade pessoal do aprendiz.
Os desvios da infância e da juventude
refletem os desvios da madureza, assim como o aproveitamento do estudante,
reflete a eficiência do mestre.
Como já dito, paternidade e
maternidade são magistérios sublimes. O lar é a primeira escola. Os pais são os
primeiros professores. O primeiro dia de vida é o primeiro dia de aula do
filho.
Nessa seara, vale o alerta do
Espírito André Luiz: “Pais e educadores!
Se o lar deve entrosar-se com a escola, o culto do Evangelho em casa deve
unir-se à matéria lecionada em classe, na iluminação da mente em trânsito para
as esferas superiores da vida”.
Enfim, que Deus abençoe esse
diário por manter este espaço dedicado aos apostolados espíritas, assim como a todos
os pais que estejam exercendo a nobre tarefa de educar sobre a Terra ou na
Pátria Espiritual, no dia de hoje, por todos os dias da eternidade.
José
Artur M. Maruri dos Santos
Colaborador
da União Espírita Bageense
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*Coluna de nº 50 publicada pelo Jornal Minuano, em Bagé, que circulou entre os dias 10 e 11 de agosto de 2013.